quinta-feira, 10 de abril de 2008

Enter to rehab by Steve Meisel

























São muitos os editorias fantásticos produzidos por Steve. Em " Super mods enter to rehab" as modelos aparecem vestidas ou semi-vestidas de Prada, Gucci e D&G. E são elas: Agyness Dyen, Denisa Dorakova, Guinevere Van Seenus, Irina Kilikova, Lara stone, Masha Tyelna, Missy Rayder, Sasha Pivovarova e Tasha Tilberg. Come on over...

Ele, Steve Meisel

Madonna by Steve Meisel ( Sex, 1922)
By Steve Meisel
Sasha Pivovarova by Steve Meisel

Dono de uma visão singular, Steve Meisel é o nome mais citado quando o assunto é fashion photograph. Nascido nos EUA, ele ficou conhecido mundialmente após fotografar Madonna para o livro Sex, 1992. O fotógrafo disse ser aficionado por rostos femininos desde a infância. Freqüentemente, trocava as brincadeiras para copiar as fotos das modelos que apareciam na Bazzar e Vogue. Em qualquer circunstância a modelo que Steve clicava era glamorosa, com a expressão fria.
O espaço adquirido por ele na Vogue, principalmente a italiana, o permitiu realizar editoriais históricos. Nunca direcionou o editorial de forma a fazer dele um catálogo publicitário. Suas fotos resultam de um roteiro. As modelos precisam interpretar a subjetividade que Steve deseja alcançar.
Formado, trabalhava como ilustrador fashion. Obcecado pelas modelos, começou a fotografar quase de brincadeira. Pouco tempo depois, iniciou como fotógrafo em uma revista americana para adolescentes.
Meisel foi capaz de criar um estilo tão único que é fácil reconhecer quando o editorial e feito por ele. Integrou arte e moda. Misturando moda a assuntos como política, preconceito e sexo.
Seus olhos impulsionaram a carreira de muitas modelos. A sua ultima grande descoberta foi a russa Sasha Pivovarova, first face em Paris e Milão. Em sua carreira fotografou grande parte das campanhas da Prada, entre outras grandes marcas. Imagem, arte e uma pitada de provocação para Steve Meseil.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Come back Chanel




A história de uma marca. A vida de uma mulher moderna, capaz de mudar a maneira de o mundo visualizar o que chamamos de estilo. Não é sobre tendência. É como se usar um veículo de expressão. O que você veste tem algo a dizer sobre você e sobre o que você procura.
Coco Chanel nasceu em Saumur, França, em 1883. Filha de um caixeiro viajante e de uma empregada doméstica. Com apenas seis anos perdeu a mãe, seu pai ficou responsável pela criação dos cinco filhos. A garota freqüentou um colégio interno até 1903.
Personalidade. Uma palavra para definir Gabrielle Chanel. Sua vida foi cheia de casos amorosos. Seu primeiro homem foi um militar com quem ficou até 1910, quando conheceu Arthur Boyle. Inglês e dono de alguns milhões o industrial Boyle é considerado o grande amor da vida de Coco. Sua ajuda foi imprescindível para a abertura da primeira loja, de chapéus, de Chanel. O casal era freqüentador da sociedade parisiense e logo a loja se tornou um sucesso se expandindo pelos arredores de Paris.
Boyle se separa de Chanel e morre pouco tempo depois em um acidente de avião. Por esse período a garota que queria ser artista de teatro e cantora, já era vista nas principais revistas de moda da época. Após a abertura da primeira casa de costura, Chanel ficou marcada por sua modernidade. A calça para mulheres se tornou a marca da revolução feminista do século 20. Apesar de não se considerar feminista, Coco visualizou uma mulher confortável que usava peças do vestuário masculino sem deixar de ser super feminina.
Ao mesmo tempo em que criava roupas esportivas e o tailleur que marcaria para sempre a marca, Chanel se envolvia em um romance com um príncipe russo desertado do que era a União Soviética. O caso lhe inspirou e foi feita uma coleção com bordados do folclore russo. As peças são consideradas pequenas obras de arte devida à perfeição das roupas. No fim da década de 20, Coco era amiga de personalidades como Pablo Picasso e Greta Garbo.
A marca Chanel é consagrada ao lançar o perfume n 5 ( ainda hoje um dos mais vendidos) e se torna a roupa das atrizes da época de ouro do cinema hollywoodiano. Com a segunda guerra, Coco fecha a loja. E ai que o caso de amor mais criticado da vida de Chanel acontece. Ela se envolve com um militar nazista. Ao fim da guerra o caso foi tão mal visto pelos franceses que Coco se mudou para Suíça e passou a ter Os EUA como principal público.
A admiração que a ex-primeira J. Kennedy tinha pela estilista a põe de novo no topo do mundo da moda. Nessa época toda mulher queria vestir Chanel. Coco aproveita a aceitação e volta a morar em Paris. A estilista define o que ela faz muito bem ao dizer que Chanel é um estilo. Existe o estilo Chanel que foge a tendências de moda. Afirmações verdadeiras. A marca possui peças chaves que se tornaram clássicos. O colar de pérolas, o vestido preto, a bolsa com alças de correntes douradas e o tailleur são nada menos que clássicos.
Karl Largerfeld assumiu a marca em 1983 e desde ai vem criando e recriando a marca. Para o inverno de 2008/09, Karl volta à essência da mulher francesa. Uma coleção que poderia ter sido sem dúvida assinada por Chanel. Um show about Paris. A “bonequinha de luxo” é jovial e cada peça tem uma pedida retro. Ao contrário das outras coleções, o desfile e livre de acessórios.
No centro de tudo um carrossel prateado, onde os cavalinhos foram substituídos por peças como os braceletes de Coco Chanel. É como recuperar o estilo. Vestidos curtos deslumbrantes, terninhos marcando uma cintura perfeita. Não parece com nada é apenas Chanel.
Ao morrer em 1971, Chanel ainda trabalhava ativamente. A marca leva a história dessa mulher. Moderna, capaz de estabelecer o novo.
“O mais corajoso dos atos ainda é pensar com a própria cabeça.” Coco Chanel



terça-feira, 1 de abril de 2008

Say No!




Palavrinha capaz de inspirar uma coleção inteira. Fato que todos nós sabemos que é preciso protestar, só não por qual motivo. O mundo está repleto de urgências. Hora é o aquecimento global, a crise nos Estados Unidos ou a guerra do Iraque. E por ai vai.
Viktor & Rolf deu os braços a Amy Winehouse e está todo mundo dizendo No, No, No! A coleção mostra uma versão “out show” da marca. Surgiram peças usáveis por mortais, com cara de roupa reconstruída e toda grampeada.
Os tecidos são leves, e as botas assumem o estilo ativista. Depois a produção vai falando por si. Mulheres de cara pintadas mais casacos de pele e peças do vestuário masculino. Linda e perdidinha em suas causas.
O show segue em preto e vermelho. De um vestido para a noite nascem as palavras “Dream on.” Surreal. Afinal é Viktor & Rolf. “A beleza está na atitude da mulher que sabe dizer não e quer muito além do que tem. Ela é prepotente e assume essa postura.” Define Viktor Horsting. Concordamos que no momento não há nada mais sexy do que dizer Não.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Para o futuro com YSL




Sim, uma coleção com uma pedida futurista. Acredite. As modelos não parecem recém saídas do ultimo episódio de “Guerra nas Estrelas.” YSL deu uma uniformizada no inverno. “São roupas elegantes e desestruturadas”, palavras do estilista.
Todo o show foi assimétrico. O cenário do desfile era gigantesco, com arcos imensos e brancos circundando a passarela. A silhueta que brinca com o corpo feminino está presente. As formas geométricas têm ganhado cada vez mais espaço.
Peruca preta que cobre os olhos mais batom preto deixa YSL cheia de personalidade. Soldadinho fashion. Max e clean. O neo-masculino, lindíssimo por Stefano Pilatti, tem como most-have os casacos com misturas de tecidos e texturas que dançavam pela passarela. O movimento das produções foi o diferencial, algo de novo.
As calças curtas de alfaiataria, a lá anos 80, se juntam com as ankle-boots e determina o quadril como personagem principal. O predominante cru e preto é enriquecido por detalhes de cores fortes. Atenção para o vestido amarelo clássico com golas de origami.
A marca já possui a fama de vestir qualquer mulher com um caimento perfeito. Tipo, fazendo milagre. Explicando assim, a camisa transparente feita em cortes precisos e as golas jóias. Tudo na produção e independente.
Para amarrar, bota croco com salto fino, tão fino quanto os óculos “De volta para o Futuro.” É ótimo ver estilistas fazendo algo novo em um fashion world repleto de releituras e repetecos.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Deliciosamente Brasil!







È simplesmente maravilhoso ver estilistas brasileiros criando.
As semanas de moda, tanto São Paulo quanto Rio, está cheia recriações de modelos que já foram para lá de batidos nos shows internacionais. Exemplificando, vem a Colcci coleção após coleção desfilar sobreposições e paetês e Gisele (ela não tem culpa) de jeans e top. Como se estivéssemos vivendo um déjà vu. Uhrr! Quando alguém decide fazer moda praia (o que fazemos melhor que o resto de mundo) como Lenny Niemeyer fez. Vemos que existe estilista com visão.
A coleção para o verão 2008 foi um assopro de sensualidade sem regras e deliciosamente bem feita. A inspiração veio da arquitetura moderna de brasileiros como Adriana Varejão.
O show começa em um total branco, e vai acabar em um colorido forte de cores primárias. As peças têm o corte desajustado, inovador. A estilista soube esconder o que se deve esconder e mostrar o que o corpo feminino tem de melhor. Curvas e mais curvas. Da dosagem exata para se tornar o must-have do verão.
O detalhe de azulejo nos maiôs ficou divino e como se cada um fosse um mosaico, tudo estruturado arquitetonicamente. A cara do Brasil, exatamente o que devemos mostrar para o mundo. Uma moda sexy sim! Mas glam e de personalidade.
Os braceletes vão à praia, usados nos dois braços com pedras e tamanho macro, eles fecham a coleção de fragmentos e formas. E thanks god! Nada de douradinho.
E para confirmar o que já estava maravilhoso, um modelo de alfaiataria para depois da praia com cintura marcada, que acompanha o som bossa house do fim do desfile. Lenny é sem duvida o melhor do verão.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Extreme fashion: Guy Bourdin







Nascido em 1928, Paris. Sua caminhada pelo universo fotográfico começou quando ele foi chamado para servir a força aérea da França no Senegal. Ali recebeu treinamento para se torna um fotógrafo de guerra. Experiência que mais tarde seria usada para incrementar a fotografia fashion.
Quando Bourdin volta a Paris começa a clicar para campanhas publicitárias e depois se torna o principal fotógrafo da Vogue Francesa por 30 anos.
Incomum, todas suas fotos trazem uma peculiaridade. Abusa de temas fortes com intuito de gerar um assunto subliminar.
Acompanhando a Vogue as publicações de Guy nunca perderam o glam, o ar Blasé das fotos eróticas, tudo muito chic e um tanto instigante. Principalmente se consideramos a época. Sem photoshop ou recursos gráficos a proposta surreal das fotografias com uma pedida grotesca torna sua visão ainda mais interessante. Afinal, modelos viciadas cheirando um vestido branco... O que pode ser mais controverso para uma publicidade?
Guy Boudin morreu em 1991 e seus trabalhos, alguns inéditos, estão expostos em NY, outros pertencem a celebridades como Sir Elton John.
O site dele traz uma surpresa bacanérrima ao estilo de Bourdin. Para quem quiser:
www.guybourdin.org